Marques do riscal 2003


Variedades: Tempranillo: 90% Graciano y Mazuelo: 10%
Graduação alcoólica: 14%
Denominação de Origem: Rioja
Os vinhos reserva de Marqués de Riscal são elaborados basicamente a partir de uvas procedentes de vinhas com mais de 15 anos da variedade Tempranillo. Esta variedade suporta bem o envelhecimento em madeira, proporcionando vinhos de boa estrutura tânica, cor e acidez durante o estadiamento. Os reservas de Riscal permanecem aproximadamente dois anos em barris de carvalho americano, configurando um vinho que se enquadra dentro dos padrões de classificação riojanos.
Já havíamos degustado um Marques de Riscal Reserva (só que da safra 2000) em agosto de 2006. Naquela época as reuniões da confraria aconteciam na La Charbonnade, comandadas pelas mãos de nosso antigo anfitrião Sr. Fischer. Optei por relacionar (logo abaixo) a descrição do Marques de Riscal Reserva 2000 para que pudéssemos fazer uma comparação entre as duas safras, visto que a composição do blend e o processo de vinificação são os mesmos tanto para safra 2000 quanto para a safra 2003.
Marques de Riscal Reseva 2003
  • Análise sensorial
  • Características da rolha: cortiça normal de muito boa qualidade com poucos orifícios laterais e nenhuma canaleta. Relativamente longa e pouco impregnada de vinho (principalmente se levarmos em consideração o tempo que a bebida ficou em contato com sua superfície). Sem defeitos aromáticos.
  • Características visuais: coloração vermelha rubi / grená no olho com bordos discretamente evoluídos e que tendem para o ocre. Intensidade de cor mediana (todavia mais intensa que o primeiro vinho degustado – Tenuta delle Terre Nere Etna Rosso 2004). Visualmente límpido e bem estruturado.
  • Características olfativas: nariz de ataque moderado, muito fino e elegante, onde a madeira marca boa presença no primeiro – e não nos deixa esquecer que estamos frente a um legítimo Rioja – com notas defumadas / tostadas, couro e amêndoas. O segundo plano revela boa fruta vermelha (madura e em caldas) como framboesas, groselhas e ameixas. Com a aeração as notas defumadas e de couro ganham maior valor e as frutadas ganham maior doçura e definição. Cabe salientar que ficou aerando em decanter cerca de 30 minutos antes da prova o que significa que parte da evolução dos aromas ocorreu na própria taça. Portanto, decantá-lo por pelo menos uma hora antes do consumo só agrega benefícios.
  • Características gustativas / táteis: na boca mostrou taninos finos de muito boa qualidade – ainda bem presentes, mas bem delicados. Acidez excelente que lhe dá um caráter discretamente oxidado na boca (provavelmente fruto de seus dois anos de barril) Assim como o primeiro vinho sua acidez deixou pouco espaço para a percepção dos açúcares residuais. Final de boca leve, com discreto (porém elegante) amargor. Muito persistente.

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...